O deputado estadual Dilmar Dal Bosco (DEM) divulgou nota, há pouco, sobre a investigação da operação Chapéu de Palha, da Polícia Federal, que fez buscas e apreensões em sua casa, esta manhã, em Sinop.
O advogado André Albuquerque, explicou que “trata-se de um processo que corre em segredo de justiça, no Tribunal Regional Federal (TRF-1) por envolver acusados que possuem foro privilegiado, razão pela qual, não se pode dar detalhes sobre pessoas ou envolvimento destas, neste processo. Vale dizer que o Deputado Estadual Dilmar Dal Bosco não é réu, não é indiciado e nem tão pouco investigado, apenas, foi alvo de busca e apreensão de documentos em sua residência particular, na cidade de Sinop, na tentativa de encontrar documentos que poderiam ligar o parlamentar ter qualquer relação com os acusados. Porém, nada fora encontrado que conclua tal ligação do Parlamentar aos envolvidos”, explica.
O advogado do deputado informa ainda que, “ao contrario do que vem sendo noticiado pela mídia, o Gabinete do Deputado Dilmar Dal Bosco, na Assembleia Legislativa não foi, em momento algum, alvo de busca e apreensão. Sequer, houve visita de qualquer policial federal ou outros. Sendo assim, a defesa irá buscar informações junto ao processo judicial, para saber quais foram as razões que levaram a tamanha exposição desnecessária para com o parlamentar, além de outras medidas que entender serem necessárias”.
Dilmar, o deputado estadual Nininho, o prefeito de Itiquira, Humberto Bortolini (irmão de Nininho), os suplente Romoaldo Junior e o ex-deputado Mauro Savi também, além de empreiteiras, são investigados, após denúncia do Ministério Público Federal, de supostos recebimento de propina, por parte de empreiteiras, em 2013. O MPF chegou a pedir prisões dos investigados mas a justiça negou.